Embora Jesus em Sua encarnação estivesse totalmente sem emoção, Ele sempre consolou Seus discípulos, proveu para eles, os ajudou e sustentou. Por mais que trabalhasse ou por mais sofrimento que suportasse, Ele nunca fez exigências excessivas ao povo, mas sempre foi paciente e tolerante com seus pecados, de modo que as pessoas na Era da Graça O chamavam carinhosamente de “o amável Salvador Jesus”. Para as pessoas daquele tempo, para todas elas, o que Ele tinha e era foram misericórdia e benignidade. Ele nunca Se lembrou das transgressões das pessoas, e o tratamento que lhes deu não se baseava nas transgressões delas. Porque aquela foi uma era diferente, Ele frequentemente dava abundante comida e bebida às as pessoas para que elas se saciassem. Ele tratava todos os Seus seguidores com graça, curando os doentes, expulsando os demônios, ressuscitando os mortos. Para que as pessoas cressem Nele e vissem que tudo o que Ele fez foi com sinceridade e de coração aberto, Ele chegou ao ponto de ressuscitar um cadáver em decomposição, mostrando-lhes que em Suas mãos até mesmo os mortos poderiam voltar à vida. Desse modo, Ele resistiu silenciosamente e fez a Sua obra de redenção no meio deles. Mesmo antes de ser pregado na cruz, Jesus já havia tomado sobre Si os pecados da humanidade e Se tornara uma oferta pelo pecado dela. Mesmo antes de ser crucificado, Ele já havia aberto o caminho para a cruz a fim de redimir a humanidade. Por fim, Ele foi pregado na cruz, sacrificando-Se por causa da cruz, e concedeu toda a Sua misericórdia, benignidade e santidade à humanidade. Com a humanidade, Ele sempre foi tolerante, nunca vingativo, mas perdoou os pecados das pessoas, exortou-as a se arrependerem e as ensinou a ter paciência,
tolerância e amor, a seguirem Seus passos e sacrificarem a si mesmas por causa da cruz. Seu amor pelos irmãos excedia o Seu amor por Maria. A obra que Ele realizou tinha como princípio curar as pessoas e expulsar os demônios, tudo por causa de Sua redenção. Não importa onde Ele fosse, tratava a todos os que O seguiam com graça. Ele tornava os pobres em ricos, os coxos andavam, os cegos viam, e os surdos ouviam; Ele até convidava os mais humildes, os destituídos, os pecadores, a sentarem à mesma mesa com Ele, nunca Se afastando deles, mas sempre sendo paciente, até dizendo: “Quando um pastor perder uma ovelha em cem, ele deixará para trás as noventa e nove para buscar a única ovelha perdida, e quando ele a encontrar, se alegrará muito”. Ele amava os Seus seguidores como uma ovelha ama seus cordeiros. Embora fossem insensatos, ignorantes, pecadores aos Seus olhos e, além disso, fossem os membros mais humildes da sociedade, Ele considerava esses pecadores – homens que os outros desprezavam – como a menina dos Seus olhos. Porque Ele os favoreceu, deu a vida por eles e como um cordeiro foi oferecido no altar. Ele andava no meio deles como se fosse servo deles, permitindo que O usassem e matassem, submetendo-Se a eles incondicionalmente. Para Seus seguidores Ele era o adorável Salvador Jesus, mas para os fariseus, que ensinavam o povo de um alto pedestal, Ele não mostrou misericórdia e benignidade, mas aversão e ressentimento. Ele não fez muita obra entre os fariseus, só ocasionalmente os ensinou e repreendeu. Ele não andou no meio deles fazendo a obra da redenção, nem realizando sinais e maravilhas. Ele concedeu toda a Sua misericórdia e benignidade aos Seus seguidores, sofrendo pelo bem desses pecadores até o fim, quando foi pregado na cruz, e sofrendo toda humilhação até que Ele tivesse redimido completamente toda a humanidade. Essa foi a importância total de Sua obra.
de “A verdadeira história por trás da obra na Era da Redenção”
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