terça-feira, 28 de agosto de 2018

A obra de Deus, o caráter de Deus e o Próprio Deus III

 Perdoar setenta vezes sete Então Pedro, aproximando-se dele, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu hei de perdoar? Até sete? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete; mas até setenta vezes sete. (Mateus 18:21-22)

Deus Todo-Poderoso diz: “O objetivo alcançado pelo número nessa expressão é permitir que as pessoas compreendessem a intenção do Senhor Jesus no momento em que Ele disse isso. Sua intenção era que as pessoas perdoassem os outros – não uma ou duas vezes, nem sete vezes, mas setenta vezes sete. Que tipo de ideia é esse “setenta vezes sete”? É fazer com que as pessoas façam do perdão sua própria responsabilidade,algo que elas precisam aprender e um caminho que elas precisam conservar. Embora isso fosse apenas uma expressão, serviu como um ponto crucial. Ajudou as pessoas a apreciar profundamente o que Ele quis dizer e a encontrar os caminhos adequados da prática, e os princípios e normas na prática. Essa expressão ajudou as pessoas a entender claramente e lhes deu um conceito preciso de que deveriam aprender o perdão – perdoar sem condições e sem limitações, mas com uma atitude de tolerância e compreensão para os outros.Quando o Senhor Jesus disse isso, o que estava em Seu coração? Estaria Ele realmente pensando em setenta vezes sete? Não estava.Existirá um número de vezes que Deus perdoará o homem? Há muitas pessoas muito interessadas no “número de vezes” mencionado, que realmente querem entender a origem e o significado desse número.
Querem entender por que esse número saiu da boca do Senhor Jesus; acreditam que há uma implicação mais profunda nesse número. Na verdade, essa foi apenas a expressão de Deus em meio à humanidade. Qualquer implicação ou significado deve ser tomado juntamente com as exigências do Senhor Jesus para com a humanidade. Quando Deus ainda não havia Se tornado carne, as pessoas não compreendiam boa parte do que Ele dizia, porque provinha da divindade completa. A perspectiva e o contexto do que Ele dizia era invisível e inatingível para a humanidade; era expresso a partir de um reino espiritual que as pessoas não podiam ver. Para as pessoas que viviam na carne, elas não podiam passar através do reino espiritual. Mas depois que Deus tornou-Se carne, Ele falou à humanidade da perspectiva da humanidade; Ele saiu e ultrapassou o escopo do reino espiritual. Ele podia expressar o Seu caráter divino, Sua vontade e Sua atitude, por meio de coisas que os humanos eram capazes de imaginar e coisas que eles viam e encontravam em sua vida, usando métodos que os humanos podiam aceitar, numa linguagem que eles conseguiam entender e um conhecimento que elas eram capazes de captar, para permitir à humanidade compreender e conhecer a Deus, compreender a Sua intenção e as normas que Ele exige, dentro do âmbito da capacidade delas, na medida em que elas eram capazes. Esse foi o método e o princípio da obra de Deus em meio à humanidade. Embora os caminhos de Deus e Seus princípios de operar na carne tenham sido alcançados sobretudo pela humanidade, ou através da humanidade, realmente alcançaram resultados que não poderiam ser alcançados operando diretamente na divindade. A obra de Deus na humanidade foi mais concreta, autêntica e direcionada, os métodos eram muito mais flexíveis e, na forma, superavam a Era da Lei.”

de “A obra de Deus, o caráter de Deus e o Próprio Deus III”

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